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Channel: Comentários sobre: Comissão constata ambiente de morte no Hospital da Mulher
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Por: Neto Vale

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De cinismo, dissimulação, hipocrisia, ganância, falta de controle social e má gestão!

Tudo isso está presente nessa – mais uma – crise da saúde. A primeira e principal questão: a crise tem raízes na privatização da coisa pública, a saúde, em Mossoró, sempre foi gerenciada em perfeita harmonia com os interesses do setor privado, funcionando como uma importante moeda eleitoral, isso as custas das lágrimas de seus usuários, que o diga as dezenas de mulheres prejudicadas por esses interesses perversos;

Isso funciona assim, desde décadas, um grupo familiar apropriou-se do poder político na cidade, criando um sistema privado de saúde paralelo (Alguns deram o nome generoso de filantropia) sustentado por recursos públicos quase sem nenhum controle da sociedade;

Esse sistema privado se alimenta de generosos convênios com o poder público, especialmente, aqueles proprietários com fortes influencias familiar sobre o poder público, aqueles que não conseguiram ou não consegue ter acesso a esse restrito circulo têm sérias dificuldades de sobreviver a essa desleal concorrência, alguns, inclusive foram a falência;

Os senhores com forte influencia ou interesse financeiro no setor, não tem nenhum sentimento de respeito com a população usuária desses serviços, especialmente a mulher pobre, assim esses usuários de um dia para o outro ficaram – pelo fechamento – sem uma das melhores “sala de parto” de Mossoró que existia no HRTM (isso lá pela década de 90), fecharam esse serviço no HRTM para fortalecer o sistema privado, inclusive com mais verbas e privilégios;

Em geral para te acesso aos recursos públicos os pretendentes ensaiam uma choradeira danada, louva o SUS, promete “ser fiel aos seus preceitos, na alegria e na dor”, mas quando consegue ter acesso a esses recursos se transforma do dia para o outro, ai começa a saga criminosa: ameaçam não atender a população alegando “o baixo preço pago pelo SUS por seus serviços” – coisa que ele já sabia – e contando com a generosidade e a cumplicidade dos gestores públicos, em geral, eleitos pelo esforços desses prestadores, os gestores públicos foram aos poucos aceitando todas as condições impostas o que originou uma série de crises nos últimos anos nesse setor, em troca sempre contaram com a colaboração desses nas eleições;

A falta de transparência entre os prestadores de serviços ao SUS, os gestores públicos e a sociedade, somada a má gestão foi e continua sendo a principal causa da crise que afeta esse setor a décadas, e continua assim na atual gestão;

Peçam que publiquem contratos dos diversos serviços, seus valores, quem prestam tais serviços (pessoas física ou jurídica, de forma q qualquer um possa identificar o nome de seus responsáveis/prestadores), quem são os donos dessa ou daquela empresa/clinica contratada para prestar determinado serviço, quantos atendimento foram realizados de fato durante a vigência do contrato;

O caso mais emblemático dessa falta de transparência é a própria apamim/casa de saúde dix sept rosado que vem se constituindo num grande ralo dos recursos públicos, se a gente tivesse um sistema judiciário de vergonha muitos que têm algum tipo de relação com essas instituições estariam atrás das grades, no entanto continuam livres e todos protegido por políticos que continuam se elegendo para impedir que os responsáveis por tais falcatruas seja punidos, provavelmente com os recursos sumido por esse ralo e as custas do choro de dezenas de mulheres, aos defensores desses senhores, tudo isso já foi alvo de matéria dos nossos jornais locais é só pesquisá-los ou acessar o nosso poder judiciário;

Antes que gritem: esse ou aquele serviço é de responsabilidade do estado, do governo federal, pode até ser, mas a gestão é do município, portanto é o município que deve responder pelo que está acontecendo;

Sim Neto, até aqui tudo bem, mas o que fazer então, agora, para evitar que mais mães continuem chorando? simples podem reabrir a Dix Sept Rosado, mas para cada centavo direcionado aquela casa fiscalizem com o mais profundo rigor, na dúvida vá na casa do usuario/a e verifique se tudo que está sendo cobrado pelo SUS, ele usufruiu;

Construam uma maternidade municipal ou assumam e ampliem o Hospital da Mulher, se continuar a depender dos hospitais privados e da ganancia de alguns profissionais, amanhã eles voltam a carga, pedindo aumento dos plantões e redução da carga horária por cada plantão, hoje foi para 12h00, amanhã pode ser para 06h00. Quem sobreviver verá.

Não aceitem, não se curvem a ganância de alguns profissionais, pagando-lhes generosos plantões, mas se pagar fiscalizem com o mais profundo rigor se estão dando cada segundo desses plantões, pois muitos desses senhores dão plantões no HRTM, em hospitais privados, noutros municípios, fazendo, não a multiplicação dos pães, mas a multiplicação de seus rendimentos;

Ah, vi que estão pagando uma boa grana relativos a serviços já prestados, mais de meio bilhão de reais! na dúvida, ver se cada plantão foi realmente dado, é fácil verificar, cruze com escalas de outras instituições, não custa nada, até pq são recursos públicos, não é mesmo?

Para evitar esses privilégios a pequeno grupos de profissionais, façam um PCCS de vergonha valorizando todos os profissionais

É isso, que o atendimento as mulheres sejam restabelecido o mais rápido possível!


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